E era uma vez uma cidadã que decidiu ir ao baile. E, mesmo sem fadas para arrumá-la, ela conseguiu um bom resultado no visual, empregando pouco tempo no processo já que ela nem estava tão afim assim de impressionar. Afinal, tem dias que basta um pouco de diversão. Chamou a carruagem pelo rádio-taxi e, despretensiosa, partiu.
Chegou ao baile e, todas hão de convir comigo, o efeito da produção-que-deu-certo começou a surgir. A segurança é um estímulo ainda pior que o álcool no quesito "se eu quero, eu posso". Resolveu então mostrar que ainda era gueixa e, para isso, testou se o seu olhar ainda era capaz de parar o menino da bicicleta. Funcionou embora ele não estivesse de bicicleta - nem faria sentido em pleno baile. Também não era menino. Talvez por isso resolveu mostrar que ainda era ninja e devolveu um olhar "te como até os ossos", para mostrar quem estava no comando. Macho-alpha é assim, só podemos resignar-nos.
Dançaram. Olharam mais. Dançaram novamente. E a certeza de que estavam predestinados para aquela noite era tão grande que nem precisaram discutir o assunto.
E ele decidiu que essa coisa de carruagem estava ultrapassada e resolveu levá-la embora. E ele decidiu que tinham duas opções: sair para beber ou comerem-se. E ela decidiu que tinha muitos amigos pra beber e poderia deixar para fazer isso em qualquer outro dia de sua vida. E eles se amaram. Amaram cada pedaço do corpo do outro e cada uma das posições que conseguiram lembrar para usar aquela noite.
E foram felizes para todo o sempre dos segundos que durou cada um daqueles orgasmos...
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