Nada mais velho, chato e fora de moda que a segurança.
Não quero uma vida segura. Não quero me agarrar ao conforto de onde estou e me sinto quentinha. Quero a vida como ela é. Quero que a vida me jogue de um lado para o outro, me chacoalhe, esfregue mais um pouquinho e me esfole nesse processo. Quero que aconteça o que for preciso.
Quero estar aberta para receber as surpresas. Vou receber surpresas ruins pq eu tenho total conhecimento de que a vida não é exatamente aquele mar de rosas. Mas vou receber aquelas surpresas boas que eu não mereço, nunca mereci, mas eventualmente o destino resolve me dar.
Quero acordar despretensiosamente um dia, sem saber que eu dormirei mais tarde sendo a mais feliz das criaturas de todo-o-mundo-de-meu-Deus. Não quero, mas aceito, ir dormir na noite seguinte me sentindo em frangalhos. Aceito mesmo. Se eu me protegesse não poderia ser despedaçada, mas também não poderia andar em nuvens.
Em segurança eu não entenderia todas as músicas ou poesias que me rodeiam. Não viveria delas.
Quero me jogar do precipício, sem paraquedas, mesmo sabendo que tudo leva a acreditar que vou me espatifar lá embaixo. E não é ficar em cacos - veja bem... É virar pó. Prefiro me arriscar e apostar naquele fiapo de chance da loucura terminar em um sorriso estampado no rosto.
Afinal de contas, tudo que eu tenho para apostar é um coração para ser partido.
Ou não.
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